26/11/2015

Suits


Ora bem. Está uma pessoa sossegadinha a acompanhar as suas séries habituais, quando aparece o Netflix em Portugal (em relação a isso, falamos depois).
Andei a ver se me interessava alguma, para fazer uma maratona durante o mês grátis, e encontrei esta, que já conhecia (e os actores também) mas que nunca tinha visto nada.

Mike Ross é um rapaz que abandonou a universidade (por razões que se vai descobrir mais tarde na série), com uma fantástica memória fotográfica que lhe permitiu passar no exame da ordem, sem concluir a faculdade de Direito. Harvey Specter é um dos melhores advogados de Manhattan, e encontra em Mike o seu novo associado. No entanto, a política da firma de advogados, Pearson & Hardman, onde ele trabalha, só aceita ex-alunos da Universidade de Direito de Harvard. Harvey e Mike vão ter de esconder o segredo de todos, enquanto resolvem casos e lidam com questões internas e pessoais (firma).

Os personagens principais são: Gabriel Macht e Patrick J. Adams. O primeiro entrou em The Spirt e Behind Enemy Lines; o segundo entrou em alguns episódios de Flashforward, Luck, Orphan Black.

Curiosidades:
- Foi considerada a segunda melhor série a estrear em 2011 (a 1ª foi Game of Thrones);
- Referências a Game of Thrones, Star Trek, James Bond, etc.;
- Actrizes que entram ou entraram na série Pretty Little Liars.;
- Todas as temporadas tem um episódio com flashback, excepto a primeira.

Neste momento a série está em pausa, a segunda parte da temporada 5 estreia no final de Janeiro. Até lá, as quatro temporadas estão disponíveis no Netflix, é fazer uma maratona.





Recomendado

11/10/2015

American Horror Story


Quem me conhece sabe perfeitamente que não gosto de filmes de terror.
Mas não sei porquê, as séries cativam-me sempre.

E tudo começou com Supernatural.

Mas vamos voltar ao assunto principal, American Horror Story.

Não me lembro quando começou, mas acho que foi a minha prima que me falou nisso. Vi o primeiro, vi o segundo, e não achei muito mau. Entretanto, ela veio passar um fim-de-semana a minha casa, e vimos a primeira temporada toda.
Ai, as saudades que eu tenho do Rubber Man (aparecer na série, claro).
Desde então, temos visto as outras temporadas juntas, e durante o verão. Tornou-se uma espécie de tradição.

Antes de falar na quinta temporada, vou passar em revista as outras temporadas, para os interessados.
- American Horror Story (Temporada 1): é das melhores, mas não é a melhor; tem o Rubber Man (our favorite), uma empregada sluty (mas só de vez em quando) e, claro, Jessica Lange.
- American Horror Story Asylum (Temporada 2): sem dúvida, a melhor temporada da série (e a mais creepy); tem Evan Peters no seu melhor, maluquinhos, um serial killer, e Adam Levine.
- American Horror Story Coven (Temporada 3): não é nada má; é passada em New Orleans; tem guerras de covens, racismo, a sobrinha da Julia Roberts (não gosto lá muito dela), Jessica Lange e Angela Bassett.
- American Horror Story Freak Show (Temporada 4): a temporada menos conseguida da série; tem freaks, um palhaço muito creepy (não gosto nada de palhaços), ligação a Asylum, a mulher mais pequena do mundo (Ma Petite), Neil Patrick Harris e Wes Bentley e, Jessica Lange a fazer de alemã (melhor da temporada).

A temporada 5 chama-se American Horror Story Hotel e, como é óbvio, é passada num hotel na cidade actual de Los Angeles. O primeiro episódio já vi, e apresenta-nos coisas bastante interessantes: uma recepcionista que leva a desintoxicação de álcool e drogas muito a sério; Matt Bomer no seu melhor (literalmente); Wes Bentley a fazer de detective; uma espécie de Rubber Man com um dildo-broca; e Lady Gaga.
Infelizmente, a mulher que faz a série (Jessica Lange), não é regular nesta quinta temporada mas, li que pode fazer uma pequena participação especial.
De qualquer das formas, gostei do que vi, mas como já é hábito vou fazer uma maratona de Verão.

Os que não conhecem a série, digam se ficaram interessados. E para os que já conhecem, digam-me se concordam com a minha opinião.






25/09/2015

Fantastic Four / Quarteto Fantástico (2015)


Sim, fui ver. Depois de ter dito que não gastava dinheiro a ver mais um filme da MARVEL que deu para o torto, acabei por ceder. E até que me surpreendeu.

A história centra-se num grupo de quatro jovens que se teletransportam para um universo alternativo e perigoso, alterando de maneira chocante a sua forma física. Com as suas vidas irrevogavelmente alteradas, a equipa deve aprender a aproveitar as novas habilidades e trabalhar em conjunto para salvar a Terra de um velho amigo que se tornou inimigo.

Comparando com os outros dois filmes sobre estes heróis, a origem dos poderes é bastante diferente, bem como a forma como se conheceram e, o modo como são usadas as suas novas habilidades.
Gosto bastante quando colocam os personagens numa altura da vida que os muda para sempre e que depois se reflecte naquilo em que se tornam no final. 

O filme começa bem, a apresentar-nos dois dos personagens com os seus 10 anos, alterando para a passagem do secundário para a universidade. Aliás, o filme no seu todo está bem... até aos últimos 20 minutos. Faz muito mais sentido que tenham todos trabalhado juntos na construção da máquina, na forma como ganharam os seus poderes e, como as forças militares decidiram usufruir das mesmas. Aqueles últimos 20 minutos é que não têm lógica. A acção para o clímax final ocorre demasiado depressa, deixando o expectador na expectativa que algo mais aconteça.
Será que tem algo a ver com o facto de o director ter acusado a Sony de estragar a edição do filme?

Coisas (interessantes) a reter:
- Miles Teller tem mesmo ar de nerd;
- Susan Storm é do Kosovo;
- Jonny Storm não é branco (comentário não racista);
- Jamie Bell é british.
- O Doom é bem giro!



16 
(1-20)


PS: Vai haver segundo filme em 2017.

Ant-Man (Homem-Formiga)


Este filme é qualquer coisa.

Se não me engano, é o primeiro filme da MARVEL a ser escrito por uma dupla de comediantes. Mas isto não é um filme daqueles parvos de comédia, é sim, um filme de acção, sobre um super-herói, ou neste caso, um herói, que pretende um mundo melhor.
Nunca li nenhuma BD do Ant-Man, mas sei que o original se chama Hank Pym.

Então que raio de filme é este, que nos apresenta um Dr. Pym velho e um ex-presidiário no papel de herói?
É sem dúvida, um dos melhores filmes de super-heróis que alguma vez vi. É um Guardiões da Galáxia, mas apenas com um guardião... que pretende impedir a todo o custo que a fórmula para a constituição do seu fato caia nas mãos erradas, e desenvolva um exército de super soldados. Este homem, Scott Lang, quer também servir de exemplo à sua filha, protegendo-a o melhor possível.

De concluir que, apesar de a história não ser bem, bem original (Homem velho e experiente, pede a um herói improvável para o ajudar a conseguir/impedir algo que o vilão, que por sinal foi seu amigo, tanto deseja. No final, o herói improvável, coiso e tal com a filha do homem mais velho), está bem escrita... com diálogos fluídos e com as piadas e referências a que a MARVEL já nos habituou.

De referir, e já como última conclusão, o actor Paul Rudd surpreendeu-me pela positiva. Um actor de comédias a fazer um filme de acção, e logo pela MARVEL, não para todos e, ele não se saiu nada mal. Além disso, gosto bastante dele.



18
(1-20)


PS: Formigas. Montes de formigas.
PS2: Vai entrar no terceiro filme do Capitan America.



12/04/2015

Fast & Furious 7


Já estreou. Já vi. E foi...diferente.

Dominic Toretto e a sua equipa pensaram que tinham deixado a sua vida criminosa para trás. Eles derrotaram um terrorista internacional chamado Owen Shaw e seguiram caminhos separados. Mas agora o irmão de Owen, Deckard Shaw, está à procura de vingança tentando matar a equipa de Toretto, um a um, como vingança. Toretto tenta reunir a sua equipa para parar Shaw e recuperar um programa informático muito importante, o Olho de Deus.

O filme começa com Deckard Shaw a prometer ao seu irmão, deitado numa cama de hospital, vingar-se do que lhe fizeram. Durante a apresentação/créditos inicias podemos ver que a personagem de Jason Statham, Deckard Shaw, é um bocado doido (destrói o hospital só para poder ver o irmão). Depois, temos Dom e Letty na Race Wars (evento que apenas apareceu no primeiro filme da série), numa tentativa de poder despertar alguma memória em Letty.

O filme é um bocado estranho. A edição foi feita de uma forma que dá a sensação de haver várias storylines, mas em que apenas duas fazem sentido (a recuperação da memória de Letty, e Paul Walker). Pelo meio temos: o resgate do hacker Ramsey e a procura pelo Olho de Deus; a vingança de Shaw; Djimon Hounsou; Kurt Russell; 10 segundos de Lucas Black como Sean Boswell (pensei que aparecesse durante mais tempo ou integrasse a equipa de Dom para acabar com o assassino de Han).

O filme não é mau, mas tendo em conta os anteriores (especialmente o 1º, o 5º e o 6º) estava à espera de melhor. Principalmente sendo o último filme de Paul Walker.
Mas quanto a isso, o filme esteve muito bem, brindando-nos com um final brutal (e que faz até os menos sensíveis deitar uma lagriminha... Sim, eu chorei).

Já há rumores de que o 8º filme poderá ser passado em Nova Iorque e que poderá entrar Kurt Russell, desta vez como vilão. A ver vamos. Só espero que o enredo seja mais simples de compreender.



Nota: 17.5 (1-20)


P.S.: Cronologia dos filmes - The Fast and The Furious(2001); 2 Fast 2 Furious(2003); Fast & Furious(2009); Fast Five(2011); Fast & Furious 6(2013); The Fast and The Furious: Tokyo Drift(2006); Furious 7(este).


R.I.P Paul Walker (1973-2013)

14/03/2015

Fifty Shades of Grey (As Cinquenta Sombras de Grey)


Um mês depois da estreia, lá me decidi a ir ver o filme. Não estava cheio mas garanto que mais de 90% eram mulheres.

Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingénua e inocente, Anastasia surpreende-se ao perceber que, apesar de o achar muito intimidante, está atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente dela, Grey admite que também a deseja.

O filme começa com uma muito breve introdução das personagens. Ele é um homem rico, que faz o seu jogging matinal, seguindo depois para a sua empresa; ela é estudante de Literatura Inglesa numa universidade em Portland, e que tenta estar no seu melhor na entrevista. Após o primeiro encontro (entrevista) e o segundo (local de trabalho de Anastasia), ela acha-o um homem intimidante e ele acha-a uma mulher interessante.
A partir daí começam as semelhanças com o Twilight (já chego lá), desde um "salvamento", dois Team Jacob (friendzone), os pais estão separados e a mãe vive com um desportista. No entanto, há diferenças. Os personagens são adultos e responsáveis, no filme dos vampiros, ele era muito conservador, neste, é a loucura. O melhor de tudo é, não levar com o Parkinson e a Enjoadinha (ponto positivo).

Estou a falar muito no Twilight porque a autora do livro (E.L. James) inicialmente e, aquando do fenómeno da saga vampírica (+ lobisomens) decidiu escrever uma fanfiction (história original, utilizando personagens e/ou universos de filmes, séries, livros, entre outros) para maiores de 18 anos num site próprio para tal (fanfiction.net é um deles). A história era exactamente esta, Edward Cullen era um homem intimidante e controlador que queria dominar (dar tau-tau) a inocente Bella Swan. A história foi retirada do site por ser demasiado gráfica e explícita e a autora decidiu mudar os nomes das personagens e outros elementos, e escreveu uma trilogia.

O filme em si não é mau. Para dizer a verdade até pensei que fosse tão mau ou pior que o Twilight. Já lhe andava a chamar "Twilight para + 18". Há opiniões distintas aquando na comparação das duas histórias e universos; há muita gente que não faz qualquer relação e há outros que simplesmente acham que o filme dos vampiros é melhor.

Pontos Fracos do Filme: muita semelhança com alguns elementos e/ou cenas presentes na saga dos vampiros; parte do filme passada sempre com o mesmo assunto.
Pontos Fortes do Filme: surpreendeu-me pela positiva; tom cómico nos primeiros 10-15 minutos, fazendo com que o filme seja mais fácil de ser visionado; química entre os actores (há quem diga que não têm, mas há ali qualquer coisa).
Factos a retirar dos Personagens: Christian Grey tem um passado que não quer revelar; as gravatinhas do menino são todas cinzentas; Jamie Dornan não é americano, notando-se em algumas falas o seu Irish accent; Christian Grey é um conhecedor e apreciador de um bom gin tónico; Anastasia Steele é uma aluna exemplar e tem um gosto muito peculiar pelo seu carro.

O filme é interessante, vê-se bem. Faz-nos rir, surpreende, dá-nos a conhecer um mundo que era até então desconhecido (excepto os conhecedores de tal prática sexual), deixa-nos com alguns calores (é mentira... a sala do cinema é que estava quente), e o Jamie Dornan é bem jeitoso. Mas é um filme adaptado de um livro baseado nas personagens de outro livro/filme e, como se sabe, essas adaptações nem sempre são muito bem conseguidas. Eu não li os livros, mas tenho a ligeira sensação que podia ter sido melhor.


Nota: 16,5 (1-20)


P.S.: Peço que os senhores de Hollywood sejam simpáticos e não dividam o terceiro livro em dois filmes. Obrigado.




23/02/2015

Boyhood


Será que só está nomeado porque levou 12 anos a filmar? Vamos ver.

O filme acompanha Mason, de 6 anos, ao longo da década mais impactante da sua vida. 12 anos cheios de um turbilhão de mudanças, controvérsias familiares, casamentos instáveis, segundos casamentos, novas escolas, primeiros amores e amores perdidos, tempos memoráveis e tempos assustadores e, uma constante miscelânea de desgostos e deslumbres.
Mason, o menino sonhador que se confronta com a importante decisão da sua dedicada e lutadora mãe solteira, Olivia que, decide refazer a sua vida em Houston, no momento em que o pai, Mason Senior, retorna do Alasca para reentrar no seu mundo. Numa maré de pais e padrastos, raparigas, professores e patrões, perigos, anseios e paixões, Mason emerge para seguir o seu caminho.

O filme começa quando a mãe de Mason e Samantha decide mudar-se para Houston e voltar a estudar (universidade). Ao longo de 2h40min, assistimos à evolução de Mason, da sua irmã e dos seus pais em termos de, personalidade, mudanças visuais e atitudes perante a escola, o trabalho ou a relação com outras pessoas.

Neste filme estão incluídos: passagens temporais bem feitas (em que só nos apercebemos que passaram meses ou anos, quando olhamos com atenção para as personagens e reparamos como cresceram e aquilo que aprenderam); Harry Potter (tinha de aparecer uma saga para os miúdos seguirem e, eu penso que esta foi a escolha mais inteligente); as várias relações que os pais tiveram, os seus objectivos e, a forma como criaram os filhos; a descoberta de Mason pela Fotografia (todos passámos por isto, descobrir algo que gostamos e querer agarrar a oportunidade para o fazer... a mim, aconteceu-me com o Marketing, o Futebol e, como já deve ter percebido, os Filmes e Séries).

Como já referi, os diferentes momentos da infância para a adolescência e para o inicio da idade adulta (ida para a universidade) estão muito bem caracterizados e, conseguimos perceber bem como identificarmo-nos com as diferentes situações.

Recomendo.

Este filme conta com: Ellar Coltrane; Patricia Arquette; Ethan Hawke.


Nota: 18.85 (1-20)

22/02/2015

The Grand Budapest Hotel


Olha outro. Com um grande elenco (quantidade e qualidade).

Este nomeado narra as aventuras de Gustave H., um lendário concierge de um famoso hotel europeu, o The Grand Budapest Hotel, durante as duas guerras, e Zero Moustafa, o paquete que se torna no seu amigo de confiança. A história desenrola-se à volta do roubo e da recuperação de uma preciosa pintura renascentista, e a luta por uma enorme fortuna de família.

A história começa em 1985, com um personagem, o Escritor que conta aquilo que lhe aconteceu numa das suas estadias no hotel. Retrocede para 1965, o Escritor está numa crise de bloqueio e encontra no hotel o proprietário do mesmo, o Sr. Moustafa que, aceita contar-lhe como se tornou o proprietário. A história recua mais ainda, para 1932, ano em que Moustafa conheceu o M. Gustave e, onde se passa a maioria da acção do filme.

É um filme interessante, diferente. No inicio é estranho, com tantas mudanças temporais, deixando-me com algumas dúvidas. Mas, à medida que a história se vai desenrolando e vamos conhecendo as personagens é, seguramente, agradável de se ver. Surpreende.

E com um filme destes, o elenco só podia ser de luxo (ainda que por breves momentos, com papéis secundários). Conta com: Ralph Fiennes; Adrien Brody; Willem Defoe; Jeff Goldblum; Jude Law; Bill Murray; Edward Norton; Owen Wilson; Tom Wilkinson; entre outros.


Nota: 18 (1-20)

The Imitation Game (O Jogo da Imitação)


Mais um mais um. Sem este senhor, provavelmente não estava a escrever onde estou.

Baseado numa história verídica, o matemático e criptógrafo Alan Turing, liderou um grupo de académicos, linguistas e analistas com o objectivo de quebrar o até então indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos nazis na 2ª Guerra Mundial.

O filme é passado em três situações temporais distintas, que rodam entre si de acordo com o enredo do filme, estando ligadas. É nos apresentado um Alan Turing em criança, onde podemos visualizar a sua relação de amizade com Christopher; Turing durante a guerra, na tentativa de descodificar códigos com a sua máquina (computador); e Turing após a guerra ser ganha, a contar a sua história ao detective que o prendeu por atentado ao pudor (naquela altura, era ilegal ser-se homossexual e, toda a gente achava que era uma doença, não uma escolha).
Durante os anos em que liderou a sua equipa e construiu a máquina, Turing teve de lidar com vários tipos de pessoas. Desde o Comandante da Marinha Real Britânica (que não gostava nada dele... parece que é um defeito dos Lannisters), ao seu grupo de analistas, passando pelos olhares que lhe lançaram quando quis integrar uma mulher no grupo.
O filme lida com vários problemas que se punham na altura: a homossexualidade; a valorização das mulheres quando fazem o trabalho dos homens; a escolha entre salvar vidas ou sacrificá-las, com o objectivo de os alemães nunca descobrirem que a sua máquina foi descodificada.

O filme é muito bom e, merece sem dúvida as nomeações que tem.
Alan Turing influenciou cientistas, que após anos de pesquisa e investigação criaram várias "Máquinas de Turing", ou aquilo a que chamamos hoje de... computadores.

O filme conta com: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode, Charles Dance e Mark Strong.


Nota: 18.75 (1-20)

Whiplash - Nos Limites


Este nomeado tem muita música.

Andrew Neimann tem 19 anos e sonha ser o melhor baterista de jazz da sua geração, mas a concorrência é muito grande. O seu objectivo é tocar nas orquestras lideradas por Terrence Fletcher, um professor muito rigoroso e exigente. Quando isso acontece, Andrew começa a ultrapassar todos os seus limites, inclusive a ter atitudes que jamais imaginou.

O filme começa logo com uma bateria a tocar. Andrew, que estuda na Shaffer Conservatory of Music em Nova York, está a treinar quando é interrompido por Terrence Fletcher, que lhe pede para tocar umas notas. Após Andrew tocar, o professor diz-lhe que deve continuar a treinar.
No dia seguinte, Andrew é escolhido como baterista substituto para a banda de Fletcher, mas ele é bastante exigente e quer que todos dêem o seu melhor, pede por isso que Andrew pratique arduamente para merecer o lugar. Entretanto, o rapaz começa a sair com a rapariga (Nicole) que trabalha no cinema onde ele e o seu pai costumam frequentar.
Na primeira competição a que Andrew vai como membro da banda, o jovem consegue ajudá-los a vencer. A partir dessa altura, começa a achar-se o melhor, causando algum desconforto ao pai e aos amigos deste e, obrigando a que Nicole termine o namoro.
Entretanto, a dois dias de mais uma competição, Fletcher trás mais um baterista para a banda, de modo a picar Andrew para que ele mereça definitivamente o lugar.

Gostei bastante do filme, é muito bom. É um filme intenso, que retrata a vida dos jovens músicos que querem ser grandes, e o que pode vir das consequências. Confesso que o Jazz não é o meu estilo de música preferido, mas a banda sonora é formidável.
É um filme em que as personagens são levadas ao limite, e é talvez por isso que seja um dos melhores do ano.
Tem as suas fraquezas, não é um filme perfeito, mas as personagens de Miles Teller e J.K.Simmons fazem com que seja extraordinário e muito agradável de se ver.


Nota: 18.85 (1-20)

21/02/2015

Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)


Ora aqui vai mais um nomeado. Será que merece o prémio?

É uma comédia de humor negro que a história de um actor, Riggan Thomson, famoso por ter interpretado um super-herói icónico, e que agora planeia montar uma peça de teatro numa tentativa de recuperar os seus tempos de glória. Nos dias que antecedem a noite de estreia, Riggan luta contra o seu ego e tenta recuperar a sua família, a sua carreira e a si próprio.

O filme começa com Riggan a levitar (sim, levitar) e a receber uma chamada da filha. Pouco depois, dirige-se ao palco do teatro onde "vive" para ensaiar mais uma cenas para a sua peça.
Riggan Thomson foi protagonista de três filmes de um super-herói chamado Birdman, na década de 90. Agora, acabado, pretende voltar à ribalta mas no teatro, com uma peça na Broadway chamada "What We Talk About When We Talk About Love" escrito por Raymond Carver em 1981.
A poucas horas da primeira pré-estreia, um dos actores precisa de ser substituído (foi parar ao hospital por ter levado com uma coisa na cabeça), sendo escolhido para o papel o actor Mike Shiner.
Durante os dias que antecedem a estreia da peça, há sempre qualquer coisa que não foi prevista a acontecer e, além disso, podemos ver Riggan a tentar lutar (ou a passar-se) contra a sua consciência, que é o Birdman. Quando Birdman fala com Riggan, o actor ganha super-poderes (poderes esses que pertenciam ao super-herói nos três filmes), Birdman quer que o actor volte aos seus tempos áureos de quando fazia os filmes e toda a gente o conhecia por isso.

O filme não é extraordinário, mas também não é mau. É diferente ao que estamos habituados.
Parece que foi filmado e apenas um take (one-shot), com cortes de edição nos sítios certos, o que dá a perspectiva de que estamos dentro do filme. A Emma Stone merece sem dúvida estar nomeada (melhor actriz secundária), está muito bem e o pequeno monólogo que tem é fabuloso. Adorei a banda sonora/música de fundo. Tem solos de bateria e, quando se aproxima uma cena importante/intensa o som da bateria aumenta. Brutal!
Gostei das referências que fizeram a diferentes actores, quando Riggan queria encontrar um actor substituto para aquele que foi para o hospital (Woody Harrelson, Michael Fassebender, Jeremy Renner), o que torna o filme mais real.
O filme só peca por ter pouca acção, mas compensa pela forma como foi filmado/editado e pelos diálogos entre Riggan com a filha, Mike ou o Birdman.

O filme conta com: Michael Keaton, Edward Norton, Emma Stone, Zach Galifianakis e Naomi Watts.


Nota: 17 (1-20)

The Legend of Hercules (2014) / Hercules (2014)

                                                     
A minha tradição de Dia dos Namorados é.... ver filmes com personagens da mitologia grega.
É um tema que gosto bastante.
O ano passado foi Percy Jackson, este ano ia ver os dois filmes protagonizados por Logan Lerman, mas lembrei-me "E se antes disso for ver o Hércules (filme da Disney)?" Depois disso, era obrigatório ver estes dois filmes.

Bora lá então.

The Legend of Hercules
O filme passa-se em 1200 A.C., na Grécia Antiga. A Rainha Alcmene aceita uma oferta da deusa Hera, gerar um filho de Zeus para que possa terminar com a tirania do Rei Amphitryon e trazer paz. No entanto, o rei descobre e diz que a criança se vai chamar Alcides.
20 Anos Depois, o Principe Alcides/Hércules passeia pela floresta com a Princesa de Creta, Hebe, por quem está apaixonado. O irmão e futuro Rei, Iphicles, encontra-os e ordena que a princesa retorne para casa. Os dois irmãos ficam mais um pouco, e encontram o Leão de Nemeia. Hércules acaba com ele, mas é Iphicles que ao chegar ao Reino diz que matou o Leão e, anuncia o seu casamento com Hebe. Após a fuga da Princesa e de Hércules e terem sido apanhados, o Rei Amphitryon ordena que Alcides seja enviado para o Egipto com 80 dos seus homens.
No Egipto (ou a meio caminho), Hércules junta-se ao Capitão Sotiris (ou Spartacus) e juntos fazem de tudo para voltarem à Grécia antes do casamento. Mas quando descobre a sua verdadeira identidade, só lhe resta uma escolha, fugir com a mulher que ama ou cumprir o seu destino e tornar-se um verdadeiro herói.

Hercules 
O filme começa com a introdução à história de Hércules (neste filme muito mais bem conseguida e de acordo com a verdadeira). Logo se descobre que o contador de histórias é Iolaus, sobrinho de Hércules O rapaz está preso e, antes de ser salvo pelo tio e pela sua "equipa", vai contando a história dos 12 Trabalhos (Hidra de Lerna, Javali de Erimanto, Leão de Nemeia, entre outros).
A pedido de Ergenia, filha do Rei Cotys, Hércules e o seu grupo viajam para a Trácia para pôr fim à guerra civil e derrotar Rhesus.
Hércules tem de treinar os homens do Rei (que são na maioria agricultores... os quais rezam a Hera), enquanto luta com os seus próprios demónios.

Os dois filmes não são extraordinários. Têm os seus altos e baixos.
Em The Legend of Hercules (com Kellan Lutz... sim um dos vampiros do Twilight), a história do nascimento da personagem principal é muito estranha (Hera é suposto odiar o rapaz e não o contrário), bem como o nome do seu amor verdadeiro (toda a gente sabe quem é). Eu percebo que queriam fazer algo diferente, mas caramba, é um filme sobre uma figura icónica da mitologia grega, façam as coisas como deve de ser. No entanto, gostei do enredo, até que nem foi mau, um pouco cliché, mas interessante. Adorei ver novamente o Spartacus (Capitan Sotiris... Liam McIntyre).
Em Hercules (com Dwayne "The Rock" Johnson), a história do nascimento já está próxima da realidade (ou mito... vá). A Irina só aparece em duas ou três cenas e quase que não diz nada (a rapariga deu corpo e voz a uma personagem de um jogo... foi o NFS: The Run, o Ronhó não fez nada. Foi aparecer num filme como figurante, literalmente, e aí o rapaz já se passou... enfim). Gostei da história, foi um pouco diferente do que eu estava à espera (e isso às vezes é bom), no entanto, certos aspectos do filme e afins podiam estar mais bem conseguidos.


Notas:
Hercules (2014) - 14.5 (1-20)

18/02/2015

The Theory of Everything (A Teoria de Tudo)


Mais um filme bibliográfico? Sim.
Está nomeado para melhor filme? Está.
É o que eu acho que vai ganhar? Não. E porquê? O filme é mau? Não, é sem dúvida um dos melhores filmes que eu vi este ano (e o ano passado).

Em 1963, enquanto estudante de cosmologia na conceituada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Stephen consegue grandes avanços e está determinado a encontrar uma "simples, eloquente explicação" para o Universo. O seu mundo expande-se quando se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de artes, também em Cambridge. Mas, aos 21 anos, este jovem saudável e activo recebe um diagnóstico que vai abalar a sua vida: a degeneração dos neurónios motores vai atacar os seus membros e as suas capacidades, deixando-o com limitações de fala e movimento e, terminando com a sua vida em dois anos.

O filme conta a história de Stephen Hawking, um jovem bastante inteligente e que sonhava entender o Universo. É bom aluno, apaixona-se e pensa estar a viver um sonho. Até que lhe é diagnosticado com uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, Esclerose Lateral Amiotrófica (a tal doença que no Verão o pessoal famoso andava a fazer os ice bucket challenge).
Ao longo do filme, vamos conhecendo os 25 anos de casamento com Jane, a evolução da doença, a Teoria do Big Bang (sim, é do Stephen Hawking) e dos buracos negros, a sua relação com a mulher e os filhos. Devo acrescentar que até teve algumas cenas de humor.

Sem dúvida que recomendo a ver este filme. A interpretação de Eddie Redmayne é brutal.

O filme conta com: Eddie Redmayne e Felicity Jones.

American Sniper (Sniper Americano)

                                                                                       

Ok. Estamos naquela altura em vai tudo a correr ao cinema para ver os filmes nomeados ao Oscar.
Este é um deles.

Chris Kyle, Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos (SEAL), é enviado para o Iraque com uma única missão: proteger os seus irmãos de armas. A sua precisão singular salva inúmeras vidas no cenário de guerra, e à medida que as suas histórias de coragem se espalham, ele passou a ser conhecido como a "Lenda". No entanto, a sua reputação começa também a ganhar forma atrás da linha do inimigo, que coloca a sua cabeça a prémio, fazendo dele um alvo prioritário dos insurgentes. Em casa, ele enfrenta um outro tipo de batalha: a luta para ser um bom marido e um bom pai, mesmo quando está do outro lado mundo. Apesar do perigo e da tensão no lar, Chris serve quatro pesadas missões no Iraque, personificando o espírito dos SEAL "Nunca deixar um homem para trás". Mas depois de regressar para a sua família, apercebe-se de que é a guerra que ele não consegue deixar para trás.

O filme começa com uma decisão difícil para Kyle. Uma criança dirige-se para os seus companheiros com uma bomba na mão, deve ele premir o gatilho ou não? (uma das cenas que está inserida no trailer). Como este filme é de carácter biográfico (baseado no livro que o próprio Chris Kyle escreveu), conta-nos a história de como ele chegou ao estatuto de "Lenda".
Temos imagens de um Chris criança, indo à caça com o pai e defendendo o irmão mais novo. Anos mais tarde, como "Cowboy", apercebe-se que ainda não fez nada de útil na vida, e é então que ele e o irmão decidem alistar-se na Marinha Americana.
Ao longo do filme, vamos recebendo imagens do seu treino para se tornar um SEAL, de como conheceu a sua mulher, Taya, o seu casamento e, a sua vida dividida entre as quatro campanhas no Iraque e a sua família. É, também, nos dado a conhecer que um sniper (que ganhou uma medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos), Mustafa, foi contratado para o eliminar.

O filme está bem feito, a edição está muito bem conseguida (dá a sensação que estamos também a viver aquelas quatro missões). É um filme que se vê bem, mas uma vez ou duas bastam.
Eu percebo porque está nomeado ao Oscar de melhor filme (filme bibliográfico, um tipo patriota que fez quatro tours no Iraque e sobriviveu, considerado por muitos como um herói), mas penso que não tem capacidade para vencer. De qualquer das formas, o Bradley Cooper é muito bom (actor).

O filme conta com: Bradley Cooper e Sienna Miller. Com Clint Eastwood na realização.