22/02/2015

The Imitation Game (O Jogo da Imitação)


Mais um mais um. Sem este senhor, provavelmente não estava a escrever onde estou.

Baseado numa história verídica, o matemático e criptógrafo Alan Turing, liderou um grupo de académicos, linguistas e analistas com o objectivo de quebrar o até então indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos nazis na 2ª Guerra Mundial.

O filme é passado em três situações temporais distintas, que rodam entre si de acordo com o enredo do filme, estando ligadas. É nos apresentado um Alan Turing em criança, onde podemos visualizar a sua relação de amizade com Christopher; Turing durante a guerra, na tentativa de descodificar códigos com a sua máquina (computador); e Turing após a guerra ser ganha, a contar a sua história ao detective que o prendeu por atentado ao pudor (naquela altura, era ilegal ser-se homossexual e, toda a gente achava que era uma doença, não uma escolha).
Durante os anos em que liderou a sua equipa e construiu a máquina, Turing teve de lidar com vários tipos de pessoas. Desde o Comandante da Marinha Real Britânica (que não gostava nada dele... parece que é um defeito dos Lannisters), ao seu grupo de analistas, passando pelos olhares que lhe lançaram quando quis integrar uma mulher no grupo.
O filme lida com vários problemas que se punham na altura: a homossexualidade; a valorização das mulheres quando fazem o trabalho dos homens; a escolha entre salvar vidas ou sacrificá-las, com o objectivo de os alemães nunca descobrirem que a sua máquina foi descodificada.

O filme é muito bom e, merece sem dúvida as nomeações que tem.
Alan Turing influenciou cientistas, que após anos de pesquisa e investigação criaram várias "Máquinas de Turing", ou aquilo a que chamamos hoje de... computadores.

O filme conta com: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode, Charles Dance e Mark Strong.


Nota: 18.75 (1-20)

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