Sempre gostei deste tipo de filmes, aventuras, acção, e um pouco de história à mistura (o que só mostra a vergonha que é ainda não ter visto os filmes do Indiana Jones).
Devia ter aí uns 10/11 anos quando fui a casa de uma amiga e ela me perguntou se não queria jogar um videojogo muito fixe. Chamava-se Tomb Raider, mas não me lembro exactamente qual. Lembro-me de a ver jogar e depois de comprar um para mim na Playstation 1. Talvez por ser miúda, ou por ter mais jeito para jogos de futebol, nunca terminei o jogo. Fiquei encalhada numa parte e nunca mais peguei nele.
Entretanto saíram os filmes, que vi em casa, e não achei lá muita graça. Foram medíocres. Se bem que na altura devo ter achado muito fixe.
Em 2008 saiu um jogo que muitos chamavam o Tomb Raider mais fraquinho, o "Dude Raider" ou, uma imitação "rasca" com um gajo. Verdade seja dita, passei o primeiro numa semana, depois veio o segundo e a seguir o terceiro. Falta-me o quarto, mas está para breve. Talvez com o vício deste, ou com a "má" experiência de Tomb Raider, nunca mais me aventurei no mundo de Lara Croft.
Até agora.
Não. Ainda não joguei o último jogo. E também não vi gameplays dele. Só sei um pouco a história. Mas quero muito saber o resto. E até que o filme ajuda um pouco.
Lara Croft é a independente filha de um aventureiro excêntrico que desapareceu quando ela chegou à adolescência. No presente, já uma jovem de 21 anos, sem qualquer rumo ou objectivo real, Lara percorre as caóticas ruas da elegante East London como estafeta de bicicleta, mal ganhando para a renda. Também frequenta a universidade, mas raramente vai às aulas. Determinada a criar o seu próprio caminho, recusa-se a assumir as rédeas do império global do pai com a mesma firmeza com que rejeita a ideia de que ele realmente morreu. Aconselhada a enfrentar os factos e a seguir em frente após sete anos sem ele, nem a própria Lara consegue entender o que a motiva a finalmente resolver o enigma da misteriosa morte do pai. Deixando para trás tudo o que conhece, Lara parte em busca do último paradeiro conhecido do pai: um túmulo lendário numa ilha mítica que poderá ficar algures ao largo da costa do Japão.
É um filme interessante. O argumento é adaptado do videojogo de 2013, mas não parece um filme adaptado dos videojogos. É um filme que apesar de não ter uma história original, tem a sua própria maneira de ser contada. Não te força constantemente a pensar que é um filme adaptado. Só sabes que o é, pelo nome da personagem principal, e pelos pequenos detalhes que o liga ao jogo. Se ela se chama-se Alice, Lucy ou Kate, seria um filme de acção com uma mulher no papel principal.
O filme não é perfeito. Tem algumas falhas e uns pequenos clichés naturais neste tipo de argumento. Mas parece-me que consegue pela primeira vez aquilo que nenhum outro conseguiu antes.
Quebrar a maldição dos filmes de videojogos.
Finalmente!
NOTA FINAL: 16/20
Argumento: 4/5
Acção: 4/5
Personagens: 3/5
Uncharted Banter: 5/5
PS: Agora vou ali jogar e já volto!
PS2: Uncharted, és o próximo a quebrar a maldição (conto contigo Tom Holland).
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